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O relatório aprovado esta semana pela Comissão Especial criada pela Assembléia Legislativa para investigar as conseqüências ambientais da explosão do navio Vicuña, no Porto de Paranaguá, em novembro de 2004, recomenda a continuidade da limpeza nas áreas atingidas. O presidente da comissão, Neivo Beraldin, acredita que o documento terá um grande peso nas definições sobre o que será exigido das empresas envolvidas.

O documento com 200 páginas foi produzido com o apoio técnico de representantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O material também contém o relato de nove audiências públicas realizadas no porto.

A discussão sobre a continuidade ou não da limpeza continua na Justiça. A Sociedad Naviera Ultragas, empresa chilena dona do Vicuña, alega, com base em relatos técnicos, que as recuperações possíveis já foram feitas e qualquer outra intervenção prejudicaria ainda mais o meio ambiente. A Ultragas também já obteve duas decisões judiciais favoráveis. A Procuradoria da República em Paranaguá também interveio na disputa e pediu vistorias técnicas nas áreas. O trabalho já começou pelas ilhas da Cobras e da Cotinga, mas precisou ser interrompido pelo mau tempo. A previsão é de que os técnicos terminem de visitar as demais áreas em janeiro.

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