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Servidores técnico-administrativos do setor de contabilidade e finanças da Universidade Federal do Paraná (UFPR) entraram em greve na quarta-feira (6) e por isso os pagamentos de obras, serviços contratados pela instituição e licitações foram suspensos. A biblioteca do setor de Ciências Humanas, Letras e Artes também foi fechada na quarta-feira.

Uma reunião entre os grevistas e o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, foi marcada para a próxima segunda-feira (11), às 17h. A assessoria de imprensa da UFPR confirmou o encontro.

Com a suspensão das rematrículas, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinditest-PR) afirma que o semestre pode ser prejudicado, já que o atraso no trabalho deve afetar todo o planejamento da universidade.

Nesta quinta-feira (7), alunos reclamaram que o calendário previa que as rematrículas fossem feitas até a próxima semana pela internet, mas o serviço está inativo. Os estudantes que ligaram para um número de telefone disponibilizados em caso de problemas com o site afirmam que ninguém atende às ligações. O Sinditest comunicou que as rematrículas só serão realizadas após o fim da greve.

Os servidores da Universidade Federal do Paraná, do Hospital de Clínicas e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado em 15 de junho.

Possibilidade de fim da greve

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest-PR) informou que o governo federal enviou uma proposta na terça-feira (5) para que as negociações fossem retomadas. Para isso ocorrer, a greve teria de ser encerrada.

O Comando Nacional de Greve irá se reunir na próxima quarta-feira (13) e as bases irão decidir se a greve será encerrada ou não. O sindicato do Paraná é contra o encerramento da paralisação, mas terá de acatar a decisão da maioria.

Hospital de Clínicas

Setenta e quatro funcionários do Hospital de Clínicas continuavam em greve nesta quinta-feira (7). A coleta ambulatorial está suspensa desde 27 de junho. Apenas casos de emergência, como o de pacientes transplantados e da quimioterapia, recebem atendimento. A estimativa é de que 250 coletas deixaram de ser realizadas em cada dia.

O pronto-atendimento do Hospital de Clínicas não recebe novos pacientes desde 16 de junho. Um comunicado foi enviado pelo hospital à Secretaria Municipal da Saúde, em 17 de junho, solicitando que os novos pacientes fossem encaminhados para outros hospitais. O atendimento para quem já estava internado no HC e casos de urgência não foi afetado.

Reivindicações

Os servidores querem a reabertura de 130 leitos no HC, que teriam sido fechados por falta de pessoal. Além disso, os técnicos administrativos pedem que o governo federal estabeleça e coloque em prática um plano de cargos e salários para a categoria.

Outra reivindicação é o aumento do piso salarial de R$ 1.034 para R$ 1.635, o equivalente a três salários mínimos, e o aumento de benefícios como o vale-alimentação, além da correção de distorções.

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