Brasília Os deputados acusados pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas que renunciarem na tentativa de para tentar escapar de um processo de cassação não estarão livres de julgamento.
Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o processo poderá ser retomado na próxima legislatura, caso o parlamentar seja reeleito. "O direito à renúncia é um ato unilateral, individual, mas já esclareci, em consulta que fiz, que o processo pode ser retomado na próxima legislatura", afirmou o deputado.
O deputado federal Coriolano Sales (PFL-BA) foi o primeiro parlamentar a renunciar para evitar o processo de cassação. Com a renúncia, Coriolano Sales continua como candidato à deputado federal pelo PFL na Bahia.
Aldo Rebelo disse que a apreciação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que determina o voto aberto em plenário para casos de perda de mandato depende de acordo entre líderes partidários.
Ele lembrou que, para aprovar a PEC são necessários 308 votos favoráveis em dois turnos. "O acordo político permite a votação de qualquer matéria", observou.
O próximo esforço concentrado marcado pelo Congresso será nos dias 4, 5 e 6 de setembro. Os deputados vão encontrar a pauta do plenário trancada por 20 medidas provisórias e seis projetos com urgência constitucional. MPs e projetos com urgência devem ser votados antes da análise de qualquer matéria.
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