A economista Juliana Zanetti Gazaniga é uma das que não tiveram experiências muito boas com as buscas na internet. No ano passado, a filha Pietra, de 4 anos, começou a ficar com as pernas e os pés inchados. Preocupada, a mãe levou a menina ao médico.
"Ela já teve de ficar internada", lembra. "Nem os médicos sabiam ao certo o que ela tinha, mas suspeitavam de que fosse artrite reativa."
Sem saber do que se tratava, Juliana chegou em casa e foi direto para o computador. "Joguei o tema no Google e apareceram coisas terríveis, fiquei apavorada, chorei, foi terrível", lembra.
Para ela, a necessidade de mais informação se deu porque os médicos não fizeram todos os esclarecimentos sobre o problema. "A suspeita era de que fosse reação aos remédios que ela estava tomando, ela estava gripada há tempo e tomava muitos remédios", conta. "Fiquei curiosa e resolvi pesquisar sozinha."
Como os resultados mais confundiram do que ajudaram, Juliana resolveu marcar uma consulta com um reumatologista. "Tirei todas as minhas dúvidas, felizmente o problema nunca mais voltou e a Pietra está ótima", diz. Sobre a experiência, ela é categórica: "Não recomendo que as pessoas façam esse tipo de coisa, se tiverem dúvidas que perguntem ao médico. Eu não faço mais".



