A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou na manhã desta quinta-feira (23) que Elcyd Oliveira Brito, réu no processo que apura a morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, fugiu no dia 4 de agosto do Centro de Progressão Penitenciária de Pacaembu, a 603 km de São Paulo.
Elcyd, que segue foragido, escalou e pulou os dois alambrados que a circundam o Centro de Progressão de Pena. Ele e outros dois presos fugiram pelas pastagens que delimitam a área da instituição. Apenas um deles foi recapturado.
De acordo com a SAP, a Policia Militar foi imediatamente comunicada do fato e realizou busca pelas imediações. Um dos presos foi recapturado nas imediações da cidade de Flórida Paulista, a 592 km de São Paulo. A Polícia Civil e a Vara de Execuções Criminais de Tupã também foram informadas.
Ainda segundo informações da SAP, a direção da unidade prisional determinou a instauração dos procedimentos para elucidar os fatos e apurar eventuais responsabilidades - rotina nesses casos.
Celso Daniel foi sequestrado no dia 18 de janeiro de 2002, quando voltava de um jantar em São Paulo. No dia 20, seu corpo foi encontrado em uma estrada em Juquitiba, a 78 km da capital paulista. Na noite em que o então prefeito de Santo André foi sequestrado por supostos assaltantes, na Vila das Mercês, Zona Sul da capital, o prefeito estava em uma picape Pajero que era dirigida pelo empresário Sérgio Gomes da Silva, um dos acusados de participar do homicídio.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana
ONGs do movimento negro pedem indenizações cada vez mais altas em processos judiciais
Deixe sua opinião