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Dentre os 140 mil pontos de iluminação pública de Curitiba, dois, em especial, vêm sendo motivo de diversas reclamações. A escuridão que domina a Rua Barão do Rio Branco – entre a Pedro Ivo e a José Loureiro – bem como a Boca Maldita, na Rua XV de Novembro, assusta os pedestres e diminui o movimento do comércio central.

O problema da falta de luz, segundo comerciantes, já se estende há mais de um mês. A prefeitura nega o tempo e diz que o problema está na central de distribuição de energia, que deve estar normalizada nesta quinta-feira.

A reportagem da Gazeta do Povo percorreu as ruas citadas nas duas últimas noites e constatou que na quarta-feira, na Boca Maldita o sistema de iluminação já estava normal. Porém, a Barão do Rio Branco continuava totalmente às escuras. "É uma vergonha. Nossa XV está abandonada. As luzes ficam dois dias ligadas e dois desligadas", reclama o empresário Imad Hamdar, que possui comércio em frente ao Bondinho.

Segundo ele, diversos pedidos já foram encaminhados à Central de Atendimento da prefeitura e nada foi feito. "A prefeitura diz que a responsabilidade é da Copel, que diz que precisamos falar com a prefeitura", revela.

A manutenção da iluminação pública da cidade é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras Públicas. De acordo com o gerente do Departamento de Iluminação Pública, Tony Malheiros, a escuridão na Rua XV foi causada por um acidente de trânsito, que danificou o poste onde fica a central de comando que distribui a iluminação para toda quadra.

Na Rua Barão do Rio Branco, onde o sistema funciona por rede subterrânea de energia, o problema só deve ser verificado na noite de sta quinta-feira. "Por se tratar de rede subterrânea, só podemos realizar a manutenção à noite, horário de menor movimento", explica Malheiros.

Na Praça Carlos Gomes, também no Centro, a iluminação pareceu sofrer um colapso, já que todas as luzes ficaram apagadas durante três noites e voltaram a se acender na tarde de terça-feira. "Tivemos problema com um disjuntor que estava desligado, mas já está resolvido", ressalta o gerente.

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