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Maringá viveu dias de seca durante o fim de semana, depois que o rompimento de uma adutora da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) deixou aproximadamente 250 mil pessoas sem água na cidade, o equivalente a 75% da população de 330 mil habitantes. Até a noite de ontem, duas regiões que representam 13,5% da cidade, continuavam com o fornecimento de água interrompido. A previsão da Sanepar é que apenas durante a manhã de hoje a distribuição esteja completamente normalizada.

O problema começou na noite de sexta-feira, quando um deslizamento de terra descobriu uma das adutoras da Sanepar, causando um rompimento. O conserto durou aproximadamente 36 horas, mas o trabalho de contenção do solo ainda não foi concluído. Segundo o coordenador industrial da Sanepar, José Fernando de Oliveira, serão necessários pelo menos dez dias para que o terreno seja devidamente restabelecido.

Os caminhões-pipa da Sanepar atenderam as situações de emergência durante o fim de semana, abastecendo hospitais, creches e algumas escolas que iriam iniciar as atividades nesta segunda. Algumas pessoas foram até a estação de tratamento com baldes e galões para levar água para casa e suprir as necessidades básicas.

Não é a primeira vez que grande parte da população de Maringá fica sem água. Em janeiro de 2007, a cidade já havia sofrido drama semelhante. Na ocasião, a mesma adutora se rompeu e deixou grande parte da população sem abastecimento por dois dias, mas as causas foram outras, explicou Oliveira. "Da outra vez, a adutora estava numa região de alagamento, e agora o problema foi causado pela água da chuva que escorre para o córrego. O lixo no local também contribuiu", disse.

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