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Que fim levaram?

Entre os deputados não reeleitos, 13 presidem diretórios estaduais de seus partidos. São eles:

Agnaldo Muniz (PP-RO) Benedito Dias (PP-AP) Coronel Alves (PR- AP) Eduardo Seabra (PTB-AP) Enivaldo Ribeiro (PP-PB) Heleno Silva (PR-SE) João Caldas (PR-AL) Jonival Júnior (PTB-BA) Jorge Pinheiro (PR-DF) Júnior Betão (PR-AC) Nilton Capixaba (PTB-RO) Paulo Gouvêa (PR-RN) Raimundo Santos (PR-PA)

Sete são o primeiro suplente nas suas coligações e podem assumir o mandato:

Agnaldo Muniz (PP-RO) Edir Oliveira (PTB-RS) Enivaldo Ribeiro (PP-PB) Érico Ribeiro (PP-RS) João Grandão (PT-MS) Júnior Betão (PR-AC) Raimundo Santos (PR-PA)

Cinco envolvidos foram reeleitos:

João Magalhães (PMDB-MG) Marcondes Gadelha (PSB-PB) Pedro Henry (PP-MT) Wellington Fagundes (PR-MT) Wellington Roberto (PR-PB)

Brasília – O escândalo dos sanguessugas faz um ano na próxima semana, dia 4 de maio, mas, para boa parte dos 69 ex-deputados atingidos pelas denúncias de negociação de recursos para a compra de ambulâncias superfaturadas em troca de comissões, o tempo não parece ter passado. Pelo menos 23 deles, mesmo sem mandato, estão na vida pública e atuam a todo vapor, seja no círculo político-partidário ou nos corredores do Congresso e dos ministérios em Brasília.

Apesar de apenas cinco deputados terem sido reeleitos, 13 ex-parlamentares citados pela CPI dos Sanguessugas presidem os diretórios de seus partidos nos estados. Pelo menos outros sete ex-parlamentares citados pela CPI, mesmo sem mandato, estão sempre em Brasília e até ajudam na liberação de recursos para suas regiões.

Dos 44 sanguessugas que disputaram a eleição ano passado, embora a maioria não tenha sido reeleita, sete podem voltar ao Congresso. Eles ocupam a primeira suplência de suas coligações e têm chances de assumir o mandato na Câmara em 2008, quando ocorrerão eleições municipais. Se algum deles vier a assumir, estará livre do risco de ter o processo contra ele reaberto na Câmara. Eles terão direito a esse privilégio, caso voltem para a Câmara, porque na semana passada o Conselho de Ética aprovou a tese de que as acusações ocorridas em legislatura passadas não têm valor. Venceu o ponto de vista de que os acusados já foram julgados pelas urnas.

Lobby

Os envolvidos no escândalo dos sanguessugas que não se reelegeram continuam levando vida como se ainda fossem parlamentares e tentam, por exemplo, usar sua influência para liberar recursos para suas bases. É o caso de João Grandão (PT-MS). Ele foi a Brasília na última terça-feira, onde esteve no Ministério das Cidades para pedir a liberação de recursos destinados a obras de asfaltamento, além de R$ 1,3 milhão para construção de escolas indígenas no estado.

Outro que é visto com freqüência no Congresso é o ex-deputado Lino Rossi (PP-MT), que sequer tentou a reeleição. O ex-deputado João Caldas (PR-AL), que não concorreu à reeleição, preside o partido em Alagoas, mas não sai de Brasília, onde freqüenta o gabinete da Liderança do PR. Caldas disse na quinta-feira que não decidiu se abandona a vida pública.

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