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Servidores da Saúde durante protesto de ontem em frente da prefeitura de Curitiba. Perigo de paralisação não acabou | Lucas Pontes/Gazeta do Povo
Servidores da Saúde durante protesto de ontem em frente da prefeitura de Curitiba. Perigo de paralisação não acabou| Foto: Lucas Pontes/Gazeta do Povo

A greve dos funcionários municipais da saúde de Curitiba foi suspensa na terça-feira (3) à tarde. Para o usuário, promessa foi de que o atendimento começasse a normalizar a partir da noite, nas 11 unidades Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital que contam com atendimento noturno, segundo a assessoria de comunicação dos Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc).

O desfecho ocorreu após representantes do Sismuc aceitarem um novo plano pagamento da dívida de R$ 1,5 milhão da prefeitura com a categoria, segundo o qual os R$ 660 mil referentes a horas-extras serão pagos em três parcelas (fevereiro, março e abril), em vez das seis parcelas oferecidas inicialmente.

Além disso, os salários com a reposição das perdas da inflação, que representam os mais de R$ 900 mil restantes, passarão a ser pagos a partir de março, afirmou a assessoria de comunicação do sindicato.

Segundo o entidade, porém, "a greve não terminou; está suspensa". "Isso significa que podemos retomar o movimento se o acordo não for cumprido", disse a assessoria do Sismuc. Os representantes do sindicato disseram, ainda, que existe o compromisso do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), de participar das próximas negociações da categoria, que foram feitas, desta vez pelos secretários municipais Ricardo MacDonald e Adriano Massuda.

Segundo dia de greve

Sem apresentar números, o Sismuc informou que a adesão à paralisação aumentou na terça-feira em relação à segunda-feira (2). A prefeitura, no entanto, afirmou que "em 92 das 109 unidades básicas de saúde, o funcionamento manteve-se pleno durante a greve, e naquelas unidades em que houve adesão ao movimento também foi mantida a assistência, especialmente dos casos agudos".

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