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A Secretaria da Educação do Estado (SEE) prometeu que todas as escolas da rede terão pelo menos um professor-coordenador a partir do ano que vem. A proposta foi feita na quarta-feira (13), em reunião com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) na tentativa de acabar com a greve da categoria, que já dura dois meses. Os professores mantiveram a paralisação.

Entre as funções do professor-coordenador, estão as de auxiliar colegas e acompanhar atividades pedagógicas nas escolas. De acordo com o sindicato, principal da categoria, nem todas as unidades do Estado têm esse profissional atualmente.

A rede paulista tem cerca de 10,3 mil professores nessa função, informa o sistema online Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos. O total de escolas estaduais é de aproximadamente 5,8 mil.

Outra sugestão da pasta foi criar um grupo para verificar as denúncias de superlotação de salas feitas pelo sindicato. A Apeoesp afirma que 3.390 escolas foram fechadas, o que provocou o aumento do número de alunos por turma na rede. O balanço da entidade não é confirmado pela SEE, que prometeu publicar portaria sobre a atuação desse grupo na semana que vem.

“Mas faltou a Secretaria apresentar um índice de reajuste, que é um dos principais motivos da nossa greve”, criticou Maria Izabel Noronha, presidente do sindicato. O governo defende que a data-base da categoria é em julho.

Na tarde desta sexta-feira, 15, os professores farão nova assembleia na Avenida Paulista, região central da cidade. A Apeoesp pede 75,33% de aumento para o professores, além de melhores condições de trabalho. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) considera a greve “extemporânea” e diz que os professores tiveram 45% de aumento nos últimos quatro anos.

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