Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, nos últimos anos foi observada melhoria na qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas farmacêuticas e farmoquímicas, como capacitação dos profissionais e adequações dos espaços físicos.
No Paraná, um exemplo de qualidade, de acordo com a secretaria, é o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos, que produz para o Ministério da Saúde o soro antiloxoscélico, usado no tratamento de picadas de aranha-marrom, e 5% do soro antibotrópico, indicado para pessoas picadas por cobras da espécie jararaca. Outra referência é o Instituto de Tecnologia do Paraná, que oferece uma proteína usada como insumo pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro para a fabricação da vacina contra Haemophilus influenza tipo B (HIB).
Segundo a Secretaria de Saúde, também há empresas paranaenses produtoras de medicamentos fitoterápicos que são referências no programa nacional desenvolvido pelo Ministério da Saúde. Além disso, há três farmoquímicas que fabricam insumos farmacêuticos (matérias-primas) para a produção de medicamentos usados no combate a osteoporose e anticoagulantes para os mercados nacional e internacional. Estima-se que o setor farmacêutico movimente cerca de US$ 10 bilhões ao ano no Brasil. (BMW)



