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A Delegacia de Homicídios ainda não descobriu quem é a mulher encontrada carbonizada na manhã de domingo em um terreno baldio na Rua Iriri, no Bairro Alto, em Curitiba. Os documentos e as impressões digitais foram totalmente destruídos pelo fogo. Agora, qualquer tentativa de identificação depende de alguém que reclame o corpo, pois um exame de DNA precisa de material genético para ser confrontado e o reconhecimento pela arcada dentária precisaria ser confirmado pelo dentista da vítima.

Segundo o delegado Jaime da Silva Luz, que comanda as investigações, os poucos vestígios são de roupas vermelhas, um anel e um relógio. A polícia também procura entender por que o assassino (ou assassinos) não levou o anel e o relógio.

Conforme o delegado, quatro policiais estão diretamente envolvidos nas investigações, mas toda a Polícia Civil tem conhecimento do caso. Até ontem à tarde não havia registro de desaparecimento na Delegacia de Vigilância e Captura, nem na Delegacia de Furtos e Roubos (o que poderia indicar um seqüestro relâmpago) ou no Grupo Tigre, que atende os casos de seqüestro. As testemunhas ouvidas não deram informações que elucidassem o crime.

De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), trata-se de uma mulher por volta dos 20 anos, com silicone nos seios e nas nádegas. Ela foi encontrada com as mãos amarradas e com sinais no pescoço que indicam um possível enforcamento. A reportagem da Gazeta do Povo esteve no local do crime domingo à tarde e encontrou restos de cigarro de maconha. Moradores do bairro confirmam que ali era um local freqüentado por traficantes e usuários de drogas.

Este é o segundo caso de mulher morta e queimada em menos de um mês em Curitiba. O primeiro foi dia 21 de agosto, quando a universitária Ana Cláudia Caron foi encontrada queimada em um matagal em Almirante Tamandaré, região metropolitana. Após ter sido seqüestrada em frente à academia que freqüentava, Ana Claudia foi roubada, sofreu violência sexual e em seguida morta com um tiro na boca.

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