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Posto policial foi depredado no início do mês, ficando destruído. PM não tem previsão para iniciar os reparos. | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Posto policial foi depredado no início do mês, ficando destruído. PM não tem previsão para iniciar os reparos.| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

O que era para ser um ponto de referência de segurança no bairro Prado Velho, em Curitiba, acabou virando imagem do descaso público. Mais de duas semanas após ser depredado, o módulo policial da Rua Guabirotuba, na Vila das Torres, permanece destruído e abandonado. A violência e o tráfico de drogas aumentaram na região, reclamam os moradores. Quem precisa pegar ônibus nas proximidades acaba tendo que "dar trocados" para não ser roubado. A Polícia Militar não tem previsão para começar os reparos no imóvel.

O módulo foi depredado no dia 4 de agosto. Hoje, está vazio, com janelas, portas e paredes quebradas e sujas. Marcas de tiros podem ser vistas nas paredes também. De acordo com o sargento David Júnior Isidoro, da 5ª Companhia do 12º Batalhão da PM, o posto já havia sido desativado pelo Comando da PM há cerca de cinco meses porque não havia condições de manter trabalho 24 horas por dia por falta de efetivo. "A comunidade do bairro preferiu a ronda de carros da PM no bairro ao invés dos policiais no módulo", explica.

Pontos perigosos

Estudantes e professores do campus Curitiba da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) também reclamam da falta de segurança no tráfego pelo Portão 3 da universidade. A saída fica ao lado do antigo posto policial. Dois pontos de ônibus, que ficam em frente ao módulo, também são palcos de ação de bandidos.

Alex Antônio Ferraresi, professor do curso de Design, conta que desde a depredação, alunos e professores têm sido abordados freqüentemente, principalmente à noite. "Na maior parte das vezes são pessoas que pedem dinheiro e fazem ameaças caso não recebem nenhum trocado", diz. "O problema é que são coisas pequenas, ninguém dá queixa na polícia e, cada vez mais, a insegurança aumenta", diz.

De acordo com o sargento, desde a segunda-feira, a PM mantém uma viatura parada exatamente onde o posto policial funcionava.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a PUCPR afirmou estar disposta a conversar com a PM sobre uma possível parceria para a reativação do posto policial.

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