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Servidores da Justiça fizeram uma paralisação de uma hora em frente ao prédio do Fórum Criminal no centro de Curitiba na manhã desta segunda-feira (15). Não houve grande prejuízo ao atendimento no local, pois parte das atividades estão suspensas em razão da mudança Fórum para uma nova sede no bairro Santa Cândida, prevista para a próxima segunda-feira (22).

A assessoria de imprensa do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná (Sindijus-PR) não soube informar a quantidade de pessoas que aderiram à mobilização. No interior do estado os servidores também realizaram paralisações. Houve protestos em Guaíra, no Oeste, e em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O sindicato pretende estender a mobilização ao Fórum Civil e aos Juizados Especiais.

A paralisação de uma hora deve continuar acontecendo até o dia 6 de julho, quando representantes do sindicato se reunirão com o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, o desembargador Carlos Hoffmann. A princípio os servidores pretendiam paralisar as atividades durante toda a manhã, iniciando o expediente apenas as 13h30. A categoria teria mudado de idéia depois que o presidente marcou a reunião.

O Tribunal de Justiça do Paraná foi procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, mas a assessoria de imprensa informou que o órgão não se pronunciaria sobre a manifestação dos servidores.

Reivindicações

O movimento, chamado de "Acorda Paraná: querem sucatear nosso Judiciário", reivindica a revogação da Lei 16023/08, que extinguiu os cargos da primeira instância da Justiça. O movimento também pede o pagamento dos atrasados da URV, incorporação dos R$ 100 de assiduidade aos salários e vale transporte e alimentação a todos os servidores ativos.

A categoria também vai cobrar a aprovação do reajuste salarial de 5,9%. A proposta de aumento foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná na tarde de terça-feira (9). A proposta recebeu uma emenda do Tribunal de Justiça (TJ) retirando do texto a obrigatoriedade do pagamento de forma retroativa ao mês de janeiro deste ano.

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