Os servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Hospital de Clínicas, ligado à instituição de ensino, aprovaram uma paralisação de três dias em protesto contra a PEC 241, que cria o teto para os gastos públicos. Eles devem suspender as atividades na próxima segunda-feira (24) - a previsão é de que os serviços da universidade fiquem parados até quarta-feira (26). A decisão foi tomada em assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Paraná (Sinditest), que representa a categoria, no último dia 13 de outubro.
Durante os três dias, o Sinditest deve manter um número mínimo de funcionários atuando em suas funções - que é exigido pela Justiça do Trabalho. No Hospital de Clínicas (HC), pelo menos 30% dos servidores devem trabalhar durante o movimento.
De acordo com o coordenador do Sinditest, José Carlos Assis, a categoria aprovou a paralisação em protesto contra a PEC, que deve ser votada em segundo turno na próxima semana. “Na nossa visão, a PEC vai sucatear as universidades públicas”, afirmou. Assis ainda afirmou que a categoria vai se reunir novamente na sexta-feira (21) para organizar as ações que irão ocorrer durante a paralisação.
Assembleias nacionais
Assis ainda afirmou que os servidores paranaenses aguardam a realização de assembleias em outros estados, para que os funcionários deliberem sobre o futuro do movimento. Dependendo da adesão em outros estados, a mobilização pode se estender por um período indeterminado.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião