- Grevistas rejeitam nova proposta e realizam assembléia na sexta-feira
- Greve nacional dos Correios tem novo dia decisivo nesta quinta
- Greve completa uma semana e reajuste salarial será decidido pela Justiça
- Trabalhadores dos Correios rejeitam proposta e fazem passeata
- Greve dos Correios tem dia decisivo nesta terça-feira
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- Funcionários dos Correios decidem manter greve
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A greve dos funcionários dos Correios no Paraná chegou ao fim nesta sexta-feira (21). Seguindo a decisão nacional, o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR) decidiu terminar com a greve que iria completar 10 dias no sábado (22).
"Amanhã (sábado), às 10 horas, vamos realizar uma assembléia só para formalizar a questão. Mas já acatamos a decisão nacional, a greve acabou", afirmou o secretário-geral do Sintcom-PR, Nilson Rodrigues dos Santos. No fim da tarde desta sexta-feira, o comando nacional de greve chegou a um acordo com a empresa no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
"Se dependesse de nós a greve continuaria, mas como a maioria decidiu por aceitar a proposta da empresa nós vamos seguir. Do contrário estaríamos fora da lei estatutária. Dezenove dos 33 sindicatos aceitaram a proposta da empresa", afirmou Santos.
Pelo estatuto, para a greve acabar seria necessário o voto de ao menos 18 sindicatos. De acordo com o secretário do Sintcom-PR a situação no Paraná voltará ao normal na segunda-feira (24). "A partir de amanhã (sábado) já tem gente voltando ao trabalho, mas como é escala de fim de semana nem todos os funcionários estarão nas ruas. Na segunda-feira volta tudo ao normal", explicou.
A categoria acabou aceitando a proposta de 3,74% de reajuste salarial, R$ 500 de abono e um aumento linear de R$ 60 a partir de janeiro de 2008, sem alteração do convênio médico dos funcionários. A proposta inicial pedida pelos grevistas era de reposição salarial de 47,77%, relativa a perdas desde 1994, e aumento real de R$ 200.
Conseqüências No Paraná, segundo a assessoria de comunicação dos Correios no estado, deixaram de ser entregues cerca de 2 milhões de objetos durante a greve, entre cartas, encomendas, malas diretas e faturas de cobrança. Os setores mais afetados foram o de triagem e de distribuição.



