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Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar| Foto: Roberto Custódio/JL

Íntegra da nota da URBS

"Nota de esclarecimento: a tarifa do transporte coletivo A Urbanização de curitiba S.A. (Urbs), empresa que gerencia o transporte coletivo de Curitiba e da Rede Integrada de Transporte, vem a público para esclarecer o que segue:

1 - Não há nenhuma possibilidade de reajustar a tarifa de ônibus de Curitiba de R$ 1,90 para R$ 2,50, como sugere texto publicado hoje no jornal "Gazeta do Povo", referindo-se aos possíveis efeitos de uma ação judicial patrocinada por empresas de ônibus contra a Urbs.

2 - Como dito no 2º Fórum Transporte Curitiba, nesta terça-feira (30), pelo gerente de operação do transporte coletivo da Urbs, Luiz Filla, a tarifa de R$ 1,90, praticada atualmente, cobre todos os custos relativos à operação do sistema do transporte coletivo, inclusive a remuneração das empresas de ônibus.

3 - A remuneração das empresas vem se mantendo com a tarifa atual rigorosamente em dia. A alusão a uma tarifa de R$ 2,50 foi um exercício de demonstração acerca do impacto que as demandas operacionais pretendidas pelas empresas representaria, caso não houvesse o controle e o gerenciamento da Urbs, na forma que a lei a permite.

4 - A redução da tarifa, em 2005, foi decidida após cuidadosa análise da planilha de remuneração das empresas de ônibus, e em razão da Urbs não concordar com a cobrança, sem comprovação, de itens de despesas apresentados pelas operadoras do sistema de transporte coletivo.

Curitiba, 31 de outubro de 2007.

Paulo SchmidtPresidente da Urbs."

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana negou nesta quarta-feira (31) que as empresas estariam forçando um aumento de tarifa. Em nota oficial, o Setransp afirmou que "em nenhum momento, durante a realização do II Fórum Transporte Curitiba, nos dias 29 e 30 de outubro, se falou em pedir aumento de tarifa".

A informação sobre um possível aumento de tarifas surgiu da revelação de que as empresas e a Urbs têm uma disputa judicial sobre repasses de verbas que eram feitas pela prefeitura e foram contingenciadas. Esta informação está em reportagem da Gazeta do Povo desta quarta-feira (31/10), assim como a de que a tarifa poderia subir para até R$ 2,50 caso a Urbs venha a perder essa disputa judicial.

O presidente da URBS, Paulo Schmidt, também divulgou uma nota de esclarecimento. Ele afirmou que "não há nenhuma possibilidade de reajustar a tarifa de ônibus de Curitiba de R$ 1,90 para R$ 2,50, como sugere texto publicado no jornal Gazeta do Povo". (Leia a nota completa no quadro)

Veja abaixo a nota oficial do sindicato:

"Nota de Esclarecimento

O Setransp (Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana) repudia, com veemência, a informação publicada na edição de hoje do jornal Gazeta do Povo de que "as empresas querem aumento de tarifa".

Em nenhum momento, durante a realização do II Fórum Transporte Curitiba, nos dias 29 e 30 de outubro, se falou em pedir aumento de tarifa, muito pelo contrário.

Toda a temática do encontro foi para buscar soluções para a otimização do sistema, corte de custos, redução da carga tributária e debater a integração de Curitiba com os demais municípios da Região Metropolitana - tudo isso, justamente, sempre parametrizado pela busca de menores custos para os usuários.

E isto porque as empresas do transporte coletivo querem atrair mais usuários para o sistema, e têm consciência que apenas uma tarifa acessível aliada a um serviço prestado com qualidade é que irá atrair mais clientes-usuários. De outra forma, o usuário migrará para outros meios de transporte, como automóveis e motos, menos eficazes para a sociedade do ponto de vista de espaço, energia, poluentes e acidentes como demonstraram especialistas no mesmo evento.

No II Fórum, fornecedores propuseram sugestões para redução de custos operacionais. Legisladores defenderam a obtenção de fontes de recursos para isenções para não onerar mais a tarifa. Especialistas em tributação demonstraram que mais de 35% do preço da tarifa é formada por impostos e taxas.

No último dia desse II Fórum, um técnico da Urbs apresentou durante a sua palestra informações sobre uma ação judicial relativa a cortes, feitos unilateralmente pelo poder público na remuneração das empresas logo em janeiro de 2005, ação que esta tramitando na Vara da Fazenda Pública. Nenhuma das partes nessa demanda - empresas, URBS e Município de Curitiba - está nesse processo a pleitear, por qualquer modo, reajuste da tarifa, sobretudo para o "valor" afirmado pela reportagem.

O mesmo técnico fez uma colocação que, talvez, tenha confundido quem ali estava realizando o seu trabalho.

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana, que realizou o II Fórum e que de uma maneira democrática chamou para a discussão todos os setores da sociedade, sempre esteve e sempre estará lutando para que os custos do sistema sejam cada dia menores, e para que a população possa ter acesso a um transporte público de qualidade e com uma tarifa justa e honesta para todos, como explicado na ‘Carta do II Fórum Transporte Curitiba’, que foi e será publicada nos principais jornais da cidade e que está à disposição de todos no site do sindicato: www.empresasdeonibus.com.br.

Sindicato das Empresas de ÔnibusDe Curitiba e Região Metropolitana"

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