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O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) informa que a prefeitura de Curitiba deve R$ 1,5 milhão aos servidores de saúde. São R$ 600 mil decorrentes de um total de 33 mil horas extras não pagas e mais R$ 900 mil referentes a reajustes que a prefeitura havia concedido, mas postergou com um decreto no final do ano passado.

No final de 2014, a Secretaria Municipal de Recursos Humanos comunicou aos servidores municipais que os benefícios salariais definidos para diversos cargos pela Lei 14.442/2014, a partir de 1º de dezembro foram adiados via Decreto Municipal nº 1385.

Na tarde desta sexta-feira (30) integrantes da prefeitura e do Sismuc se reuniram com o Ministério Público Estadual. À noite, será realizada uma assembleia com os servidores de saúde para definir se a categoria realmente entra em greve na próxima segunda-feira (2). Além da falta de pagamento, os trabalhadores alegam sobrecarga por falta de novos concursos públicos, ameaça de banco de horas e do não pagamento de horas extras trabalhadas e falta de condições mínimas de trabalho em todas as unidades de saúde da cidade.

A Secretaria Municipal de Saúde informou, via assessoria de imprensa, que ainda não pode confirmar os valores divulgados pelo Sismuc. Em caso de greve no setor da saúde, o poder público afirma que irá garantir o funcionamento de 100% do atendimento de urgência e emergência nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo a prefeitura, as unidades básicas de saúde terão de manter 30% da assistência à população, com atendimento dos casos agudos e reagendamento de consultas eletivas. A Secretaria informa que as horas extras referentes a dezembro serão pagas no fim de janeiro. Em relação ao decreto que postergou os benefícios salários, a Secretaria de Saúde diz que "o decreto em questão não revogou reajuste salarial previsto em lei e garante o seu pagamento no mês de março, de forma retroativa a partir de janeiro, inclusive com correção monetária".

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