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Uma semana após a União, via Ministério do Planejamento (MPOG), sinalizar uma nova proposta aos servidores federais em greve – 10,8% em dois anos –, os sindicatos de algumas das categorias reclamam de não ter sido notificados oficialmente e dizem que não pretendem suspender ou encerrar as paralisações.

Segundo a presidente da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (Apufpr), Maria Suely Soares, a direção do movimento grevista dos docentes vai defender que a paralisação continue na assembleia marcada para acontecer nesta sexta-feira (11), às 16h30. “Se continuarmos pressionando, podemos conseguir uma proposta melhor, que cubra a inflação”, disse. Além disso, a presidente do sindicato disse que o governo ainda não se posicionou sobre os cortes do orçamento na educação.

A categoria, no entanto, parece estar dividida. Na última assembleia, realizada no último dia 4, a greve foi mantida por diferença de apenas um voto. Os docentes estão parados desde o dia 11 de agosto.

Em situação parecida estão os servidores técnicos federais. A Federação dos Sindicados dos Servidores Técnico-Administrativos (Fasubra), a qual o sindicato paranaense é ligado, confirmou não ter sido notificada oficialmente sobre a nova proposta da União.

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Ainda na quinta-feira (10), a Fasubra realizou uma reunião com o MPOG na qual apresentou uma contraproposta para reajuste aos técnico-administrativos de 9,5% em 2016 e 5,5% em 2017.

Os servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), por sua vez, devem manter a paralisação nacional. No estado, são 74 agências do INSS paradas. Somente as agências de Colombo e Telêmaco Borba estariam funcionando. Segundo a diretora do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado do Paraná (Sindiprevs), Jaqueline Mendes de Gusmão, nenhuma assembleia está marcada e a categoria insiste em um reajuste que cubra perdas inflacionárias. “Mesmo que a gente aceitasse o reajuste proposto pelo governo, junto com outras melhorias que poderiam vir, daqui dois anos haveria greve novamente porque não houve reajuste com base nas perdas inflacionárias.” Ela lembra ainda que a falta de uma data-base para os servidores públicos federais dificulta ainda mais a situação das diversas categorias envolvidas nas negociações. A paralisação no INSS chega ao 66.º dia nesta sexta-feira (11).

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