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Curitiba: tarifa não deve baixar por enquanto, sinaliza Fruet

A tarifa do transporte público em Curitiba não deve baixar enquanto não houver outras fontes de financiamento para o sistema, de acordo com o anúncio do prefeito Gustavo Fruet (PDT) durante reunião com representantes da Frente de Luta pelo Transporte Público (que organiza os protestos de Curitiba) na tarde desta quarta-feira (19). Os manifestantes, porém, prometem novos protestos até que o valor do preço da passagem seja reduzido e congelado em R$ 2,60 nos dias úteis e R$ 1 aos domingos.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito Fernando Haddad confirmaram nesta quarta-feira (19) a redução do preço das tarifas de ônibus, metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de R$ 3,20 para R$ 3. Os dois anunciaram a mudança em uma coletiva de imprensa no Palácio Bandeirantes, sede da administração estadual.

A decisão foi tomada depois dos protestos contra o aumento das passagem de ônibus na capital e também no restante do Estado. Na coletiva, Alckmin falou que o retorno da tarifa para R$ 3 - que havia sido elevada recentemente para R$ 3,20 - representa um "esforço" e acrescentou que serão cortados gastos para que isso seja possível. Já o prefeito afirmou que "investimentos serão comprometidos" por conta disso.

No Rio de Janeiro, a tarifa passou de R$ 2,95 para R$ 2,75. O anúncio foi feito também na tarde dessa quarta-feira (19) pelo prefeito Eduardo Paes. Segundo ele, a medida é fruto de uma negociação conjunta das prefeituras do Rio de Janeiro e de São Paulo e dos governos dos dois estados.

Vandalismo

Sobre os episódios de violência ocorridos ontem em São Paulo, durante o sexto protesto contra o aumento da passagem de ônibus, o prefeito disse que existem grupos no movimento que querem interditar o diálogo. "Infelizmente o debate tem sido interditado por grupos que não confiam na democracia. São criminosos os que estão agindo nas ruas", criticou.

"Gestos como o de ontem não contribuem para o funcionamento da cidade. Independentemente da manifestação, as pessoas têm o direito de chegar ao trabalho, de chegar em casa. Mas você não precisa, para ter manifestação, excluir os demais direitos das pessoas. O que aconteceu foi uma atrocidade contra a cidade."

Sobre as críticas de que a Polícia Militar demorou a agir ontem, Haddad disse que telefonou ao secretário Fernando Grella (Segurança Pública) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ouviu explicações de que existe uma preocupação da polícia em só agir em último caso.

"Obviamente, depois da quinta-feira, existe uma preocupação muito grande para que, de parte da população, não haja uma percepção de que a polícia esteja em contradição com ela. Existe uma preocupação grande da Polícia Militar neste momento de só agir em último caso, preservando a integridade física das pessoas."

Na última quinta-feira, a PM foi criticada por ter contido a manifestação com uso indiscriminado de balas de borracha, que atingiram inclusive jornalistas, e detenções de pessoas que portavam apenas frascos com vinagre - usado para amenizar os efeitos do gás lacrimogêneo.

Haddad disse ainda que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) preservou o prédio da prefeitura e só acionou a PM "no tempo devido".

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