O desembargador Haroldo Rodrigues, da 6.ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), solicitou ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, informações sobre as prisões dos 439 bombeiros ocorridas após manifestação por aumento salarial no último fim de semana. As informações são necessárias para julgar o pedido de habeas corpus feito pelo deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR), presidente da Frente Parlamentar da Segurança Publica.
De acordo com o pedido do deputado, há risco de lesão irreparável aos bombeiros na manutenção da prisão, já que eles serão transferidos para o complexo prisional de Bangu e outros estabelecimentos em que estão presos, além de criminosos comuns, militares processados por envolvimento com o tráfico e milícias.
Para Francischini, a manutenção da prisão atentaria contra a dignidade tanto dos presos quanto da população fluminense e colocaria em xeque a dignidade institucional do Estado. O ato seria ilegal por violar o direito à liberdade de expressão. O deputado afirma que os bombeiros ocuparam o pátio interno do quartel, onde foram presos, após caminhada pacífica e apenas para fins de aquartelamento.
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