Apresentado na manhã desta quinta-feira (19) como um dos suspeitos de assaltar a casa do ex-governador Flávio Arns (PSDB), Mauro Sidnei do Rosário, 31, também é suspeito de participar da suposta execução de Ricardo Geffer em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba – da qual teria participado também o delegado Rubens Recalcatti. Apontado como informante da polícia pelo Ministério Público, o suspeito teria sido o responsável por efetuar os disparos contra a vítima.
Rosário foi apresentado pela Polícia Civil como um dos quatro assaltantes armados que invadiram a casa de Arns, atual secretário estadual de Assuntos Estratégicos. O crime aconteceu em julho. Ele já estava preso temporariamente no Complexo Médico Penal, desde o dia 15 de outubro. Desta vez, ele foi preso preventivamente pela Polícia Civil, e transferido para a Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II).
Polícia prende suspeito de roubo à casa de Flávio Arns
De acordo com a Polícia, os criminosos não sabiam que a casa pertencia ao secretário
Leia a matéria completaEm abril, Rosário teria participado do grupo de policiais, liderado por Recalcatti, que teria executado Geffer – a defesa dos policiais argumenta que ele morreu em confronto com a polícia. Informante da polícia, ele teria disparado dois tiros contra a vítima, segundo o relato de testemunhas.
Geffer era suspeito do assassinato de João Dirceu Nazzari, ex-prefeito de Rio Branco do Sul. Ele e mais outro suspeito teriam invadido um campo de futebol, mascarados, e disparado contra o político, que era primo de Recalcatti. O Gaeco prendeu Rosário, Recalcatti e os policiais em outubro.
Já no mês de julho, a casa de Arns foi invadida. Vestidos com roupas e coletes da Polícia Civil, quatro assaltantes exigiram dinheiro e objetos de valor. De acordo com o ex-governador eles também queriam levar seu filho, mas não conseguiram. A suposta participação de Rosário neste crime é resultado da primeira fase da Operação Falsos Policiais, que há cinco meses investiga quadrilhas que atuam desta forma. A princípio, não há relação entre os dois casos.
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