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Curitiba

Suspeito de matar jovem em casa noturna se apresenta à polícia

Às 18h30 de sexta, ele ainda prestava depoimento. O irmão do suspeito, que teria participado da briga, também se entregou

Um homem, suspeito de ter baleado um jovem de 21 anos no estacionamento de uma casa noturna de Curitiba, se apresentou à polícia no fim da tarde desta sexta-feira (4). A vítima, Guilherme Henrique Dreer, morreu no hospital seis dias depois.

O suspeito – que não teve sua identidade divulgada pela polícia – chegou à Delegacia de Homicídios (DH) por volta das 17 horas, acompanhado de seu advogado. O irmão do suposto atirador também se entregou a polícia, porque, de acordo com as investigações, ele também teria participado da briga que terminou com Dreer baleado.

Às 18h30, os suspeitos eram interrogados pela delegada Aline Manzatto. A responsável pelas investigações disse que a tomada de depoimento ainda se estenderia pela noite desta sexta. Na segunda-feira, a DH deve apresentar novas informações sobre o crime.

O caso

O ataque aconteceu no dia 27 de janeiro. De acordo com a polícia, frequentadores da casa noturna Rancho Brasil iniciaram uma briga dentro do estabelecimento. Seguranças retiraram por uma porta lateral um grupo que estava envolvido na confusão. A outra turma conseguiu driblar os seguranças e sair pela porta principal, reiniciando a briga no estacionamento da casa.

Imagens de câmeras da casa mostraram que um segurança tentava conter Dreer, quando um homem se aproximou e atirou seis vezes contra a vítima. Após cometer o crime, o atirador fugiu de carro. A polícia rastreou a placa do automóvel e chegou ao proprietário. Ele prestou depoimento e apontou que havia emprestado o carro ao atirador.

A Gazeta do Povo não conseguiu contato com representantes da casa. Na ocasião em que o crime ocorreu, o presidente da Associação dos Bares e Casas Noturnas de Curitiba (Abrabar), Fábio Aguayo, se prenunciou em nome do Rancho Brasil e negou os fatos relatados pelas autoridades. "É muito fácil para a polícia dizer que a confusão começou dentro do bar. Tudo isso aconteceu do lado de fora, o que falta é policiamento nas ruas para evitar que situações como esta se repitam", disse.

Outros casos

Dois militares do exército foram mortos e um homem ficou gravemente ferido, após terem saído da mesma casa noturna no dia 2 de dezembro do ano passado. O carro em que eles estavam foi perseguido e atingido por cerca de 15 tiros. Os passageiros Abner Elias Cologe Taborda e Fernando Iskierski, ambos de 19 anos, morreram na hora com tiros na cabeça e pescoço.

No dia 12 de dezembro de 2009, Alex Moura Vens, de 18 anos, morreu com um tiro na cabeça no estacionamento do Rancho Brasil por volta das 3h. O crime teria sido motivado por um desentendimento entre frequentadores do local.

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