Especialistas ouvidos pela reportagem foram unânimes em afirmar que não há como apontar uma causa determinada para o crime. "É um caso paradigmático de rompimento do sistema de crença no laço social. Ela teve tudo que acreditamos que uma pessoa precisa para ser um cidadão responsável. Nossa tendência é chamá-la de louca para não admitir que falhamos", analisa o psiquiatra Jorge Forbes, presidente do Instituto de Psicanálise Lacaniana (Ipla). Para ele, o assassinato é ícone do que ele batizou de "crimes inusitados". "Próprias da sociedade pós-moderna, são formas de descarregar a quantidade de desorientação. Isso se materializa em três grandes sintomas: mais crimes, mais drogas e mais doenças psicossomáticas. Ou a gente aprende a viver no mundo globalizado ou podemos ter 50 Suzanes."
Causas
Suzane tinha tudo para ser normal
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