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Dores na coluna, no pescoço ou nas articulações muitas vezes atormentam um paciente durante anos sem que se consiga encontrar um tratamento eficaz para o problema. Em algumas situações, a causa pode estar relacionada ao mau posicionamento das articulações. Nesses casos, uma opção de terapia é a ainda pouco conhecida quiropraxia. A técnica, capaz de manipular e reposicionar os ossos, vem apresentando bons resultados no tratamento da dor, com a vantagem de não precisar de intervenção cirúrgica ou medicamentosa.

Apesar dos benefícios já comprovados, a grande dificuldade na aplicação da quiropraxia ainda está em encontrar profissionais devidamente qualificados. No Brasil, a profissão ainda não é regulamentada.

Para a quiropraxista Sira Borges, da Associação Brasileira de Quiropraxia, um passo importante para o reconhecimento da profissão é a realização do I Congresso Brasileiro de Quiropraxia, que termina hoje em Curitiba (no Estação Embratel Convention Center). O evento reúne cerca de 500 especialistas e conta com um grupo de palestrantes nacionais e internacionais para discutir, ensinar e praticar conceitos e técnicas para o tratamento de alterações na coluna vertebral.

"A quiropraxia visa a reduzir a tensão e a dor por meio da terapia manual. A idéia é restabelecer a harmonia entre todas as funções do organismo", esclarece. Segundo ela, por meio de um exame detalhado, incluindo a análise da postura, realização de testes e palpação cuidadosa das articulações, músculos e outras estruturas, é possível identificar o principal ponto afetado.

O empresário Fernando Gilnei da Silva conheceu a quiropraxia há 5 anos, depois de ter tentado todo tipo de tratamento para dores nas costas. "Vivia tomando antiinflamatórios e cheguei a fazer 40 sessões de Fisioterapia sem que a dor melhorasse", conta. "Com o primeiro ajuste a dor já passou."

Sira explica que são necessárias em média 10 sessões para que o resultado seja satisfatório, porque em muitos casos a musculatura também já está acostumada à posição inadequada. "É necessário todo um trabalho de orientação e reeducação do paciente, para que o problema não retorne", afirma.

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