Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
caos penitenciário

Temer autoriza envio das Forças Armadas para reforçar segurança de Natal

Violência da Penitenciária de Alcaçuz, onde morreram 26 pessoas, atingiu também as ruas da capital do Rio Grande do Norte, onde ônibus foram incendiados

Detentos e policiais voltaram a se confrontar no Presídio de Alcaçuz nesta quinta-feira. | ANDRESSA ANHOLETE/AFP
Detentos e policiais voltaram a se confrontar no Presídio de Alcaçuz nesta quinta-feira. (Foto: ANDRESSA ANHOLETE/AFP)

Depois do registro de pelo menos 11 ataques a ônibus e relatos de tiros contra delegacias, o presidente Michel Temer autorizou nesta quinta-feira (19) o envio das Forças Armadas para reforçar a segurança nas ruas de Natal, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). O contingente deslocado para a região será formado principalmente por homens do Exército.

A situação no estado do Rio Grande do Norte se agravou após o motim de domingo (15) que deixou 26 mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada na Grande Natal. A Polícia Militar voltou a entrar no presídio nesta quinta (19) para transferir 220 homens ligados à facção Sindicato do Crime (SDC), que prometeu retaliações.

“Após pedido do governador do Rio Grande do Norte, autorizei o uso das Forças Armadas para reforçar a segurança nas ruas de Natal”, escreveu o presidente em sua conta pessoal no microblog Twitter.

O emprego das Forças Armadas será para “patrulhamento nas ruas do Rio Grande do Norte”, informou o perfil do Palácio do Planalto no Twitter.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Natal (Seturn), oito dos 11 incêndios de ônibus aconteceram na garagem da empresa São Geraldo, às margens da BR-226, no bairro Felipe Camarão. Diante do agravamento do quadro de segurança pública, a prefeitura autorizou que táxis, vans escolares e carros credenciados fizessem serviço de lotação.

O governo do Rio Grande do Norte também solicitou o envio de militares para varreduras dentro dos presídios. De acordo com o ministro da Justiça, Raul Jungmann, de 8 a 10 dias, os militares estarão prontos para atuar dentro dos presídios.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.