O homem preso na quinta-feira (5) no Paraná sob a acusação de ter sequestrado a menina Brenda Gabriela da Silva, 4, foi reconhecido, nesta sexta-feira (6), por três testemunhas, segundo policiais do 6º DP (Cambuci). A garota ficou 15 dias desaparecida após ser levada durante um culto evangélico no centro de São Paulo.
Participaram do reconhecimento Alex Ramos de Carvalho, 17, que reconheceu a garota quando passava pela rua Vergueiro no colo de um homem; por um homem que perseguiu o homem após reconhecimento; e por uma mulher que teria visto a menina com um homem no tempo em que ficou desaparecida.
Jorge Antunes Cardozo, 47, foi preso na quinta-feira (5) em Maringá (PR), Noroeste do Paraná, após policiais de São Paulo rastrearem a conta bancária dele. Na cidade paranaense, os policiais fizeram buscas por albergues, refeitórios populares e fizeram campana no posto bancário até a localização do suspeito.
Ao chegar em São Paulo, ele foi indiciado por sequestro duplamente qualificado após confessar ter pego a criança durante um culto evangélico na região central de São Paulo para pedir esmolas. Ele passou a noite no 77º DP (Santa Cecília) e deve ser encaminhado a um presídio ainda hoje, mas ainda não foi informado qual.
Sequestro
Brenda foi localizada no dia 25 de junho, duas semanas após o desaparecimento. Ela foi reconhecida por Alex Ramos de Carvalho, que é vizinho da família da garota. A criança estava no colo de um homem na frente da loja de doces onde Carvalho trabalha.
Ao ser abordado pelo jovem, porém, o homem que estava com a menina fugiu.Brenda contou à polícia que dormiu em uma carroça nos dias que estava desaparecida. Com essa informação, policiais fizeram buscas na região onde a menina foi encontrada e chegaram a uma carroça com roupas de menina e alguns bonecos. No local, também encontraram um extrato bancário com nome e dados do suspeito.
Após levantamento das informações que estavam no documento, a polícia identificou o suspeito e encontrou uma foto que estava em seu sistema, que foi reconhecida pela vítima e pela testemunha.A menina passou por exame de corpo de delito. O laudo que indicaria possível agressão deu negativo.
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