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Caso parecido aconteceu em vestibular de medicina da Uningá

Um caso parecido de tentativa de fraude aconteceu no vestibular de medicina da Faculdade Ingá (Uningá), em 11 de setembro do ano passado, em Maringá. Na época, quatro pessoas foram presas por utilizar pontos eletrônicos e telefones celulares durante o processo seletivo.

Segundo o delegado da Polícia Cívil, os jovens teriam prometido pagar entre R$ 10 mil e R$ 20 mil pelo gabarito, mas somente se passassem no processo seletivo. Como no caso do Cesumar, o vestibular da Uningá também não foi cancelado.

Todos os 11 presos acusados de tentar fraudar o vestibular de medicina do Centro Universitário de Maringá (Cesumar) foram liberados após pagamento de fiança de R$ 2 mil. Os três primeiros saíram por volta das 2h30 desta segunda-feira (30). Os outros foram liberados durante o período da manhã. Eles foram detidos na tarde de domingo (29), durante a realização do concurso.

Os envolvidos foram presos após detectores de metais apontarem a presença de pontos eletrônicos e celulares escondidos em suas roupas. Todos foram encaminhados para a delegacia e, segundo a Polícia Civil, a maioria confessou a tentativa de fraude. No total, a polícia apreendeu 11 celulares e três pontos eletrônicos.

De acordo com o Cesumar, eles foram identificados em momentos diferentes. Alguns foram pegos após saírem do banheiro; outros por atitudes suspeitas durante a realização das provas. Em todos os casos, a organização do vestibular submeteu os estudantes ao detector de metais. A Polícia Civil diz acreditar que os envolvidos não trabalhavam em grupo, já que são de regiões diferentes – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Todos os 11 envolvidos foram desclassificados do concurso, pois, segundo a instituição, sabiam que não poderiam utilizar pontos eletrônicos durante prova e que deveriam ter guardado os celulares em sacos plásticos entregues pela instituição antes do início do concurso.

"Eles falaram que receberam propostas e cada um informou um valor [pelo serviço] diferente. Todos aceitaram em receber o gabarito através de mensagem no celular", contou o delegado da Polícia Civil, Laércio Fahur. "Ainda estamos investigando quais pessoas estavam por trás das mensagens, pois eles [os 11 envolvidos na tentativa de fraude] não souberam informar."

Segundo o Cesumar, o vestibular não corre o risco de ser cancelado. A explicação é de que os acusados foram identificados e encaminhados para a delegacia por volta das 16 horas, uma hora antes do horário mínimo determinado para entrega das provas.

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