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Deslizamento

Três famílias se recusam a deixar área de risco em Almirante Tamandaré

No domingo (3) uma casa foi destruída por um deslizamento de terra no Jardim Bonfim. Duas crianças ficaram feridas no desmoronamento

Há risco de novos desmoronamentos de terra na região do Jardim Bonfim | Giuliano Gomes - Agência de Notícias Gazeta do Povo
Há risco de novos desmoronamentos de terra na região do Jardim Bonfim (Foto: Giuliano Gomes - Agência de Notícias Gazeta do Povo)

Três famílias que vivem em uma encosta na Rua Leonardo Kleina, em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, se recusam a deixar o local, mesmo com o risco das casas serem atingidas por deslizamentos de terra. No domingo (3), o barranco cedeu com a chuva e destruiu uma casa. Duas crianças ficaram feridas no desmoronamento.

A Defesa Civil Municipal considerou que quatro casas do local estão em situação de risco e os moradores deveriam deixar as residências imediatamente. Mas até esta terça-feira (5), apenas uma família havia saído e buscado abrigo na casa de parentes. A prefeitura de Almirante Tamandaré afirmou ofereceu abrigo temporário para todas as famílias em uma escola, mas elas não teriam aceitado.

A reportagem do telejornal ParanáTV 1ª edição, conversou com alguns moradores e a resposta é que eles não tem para onde ir. "Comprar lote nós não podemos. Temos que ficar aqui mesmo", disse a moradora Maria Erotildes.

A família que teve a casa destruída pelo deslizamento está alojada com parentes, mas ainda na área de risco. Eles disseram que receberam uma cesta básica e uma caixa com roupas. "O que a gente está precisando é a casa e os móveis que foi tudo destruído, porque as roupas a gente ainda conseguiu pegar. Agora os moveis não teve solução", afirmou a dona de casa Marilise de Oliveira.

Além de Marilise, o marido, Carlos Roberto Silva, e as quatro filhas estavam na casa no momento que o barranco desabou. A filha de sete anos do casal fraturou a clavícula e a de quatro teve ferimentos na boca após serem soterradas pelos destroços. Marilise, grávida de cinco meses, passou mal e precisou ser atendida.

A prefeitura afirmou que está estudando uma forma de construir novas casas para as famílias por meio do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.

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