Famílias dizem que não tem para onde ir e por isso decidiram ficar na área de risco
Três famílias que vivem em uma encosta na Rua Leonardo Kleina, em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, se recusam a deixar o local, mesmo com o risco das casas serem atingidas por deslizamentos de terra. No domingo (3), o barranco cedeu com a chuva e destruiu uma casa. Duas crianças ficaram feridas no desmoronamento.
A Defesa Civil Municipal considerou que quatro casas do local estão em situação de risco e os moradores deveriam deixar as residências imediatamente. Mas até esta terça-feira (5), apenas uma família havia saído e buscado abrigo na casa de parentes. A prefeitura de Almirante Tamandaré afirmou ofereceu abrigo temporário para todas as famílias em uma escola, mas elas não teriam aceitado.
A reportagem do telejornal ParanáTV 1ª edição, conversou com alguns moradores e a resposta é que eles não tem para onde ir. "Comprar lote nós não podemos. Temos que ficar aqui mesmo", disse a moradora Maria Erotildes.
A família que teve a casa destruída pelo deslizamento está alojada com parentes, mas ainda na área de risco. Eles disseram que receberam uma cesta básica e uma caixa com roupas. "O que a gente está precisando é a casa e os móveis que foi tudo destruído, porque as roupas a gente ainda conseguiu pegar. Agora os moveis não teve solução", afirmou a dona de casa Marilise de Oliveira.
Além de Marilise, o marido, Carlos Roberto Silva, e as quatro filhas estavam na casa no momento que o barranco desabou. A filha de sete anos do casal fraturou a clavícula e a de quatro teve ferimentos na boca após serem soterradas pelos destroços. Marilise, grávida de cinco meses, passou mal e precisou ser atendida.
A prefeitura afirmou que está estudando uma forma de construir novas casas para as famílias por meio do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.
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