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A polícia concluiu, nesta quarta-feira (5), o inquérito sobre a troca de bebês em Goiânia. Três técnicas de enfermagem do Hospital Santa Lúcia, onde ocorreu a troca, foram indiciadas por substituição de recém-nascidos. Se condenadas, elas podem pegar de dois a seis anos de reclusão.

"A investigação revelou que houve o crime de substituição de recém-nascidos, praticado por três técnicas de enfermagem. Duas delas estavam de plantão na noite em que ocorreram os partos, e a outra estava de plantão na manhã do dia seguinte. Ficou comprovado que as três cometeram ações e omissões que levaram à troca", diz ao G1 a delegada Adriana Sauthier Accorsi, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

De acordo com a delegada, após o parto, duas funcionárias não fizeram a identificação dos bebês. Na manhã seguinte, outra funcionária colocou as pulseiras aleatoriamente nos recém-nascidos e entregou as crianças às mães erradas.

Ainda segundo Adriana, uma das técnicas de enfermagem envolvidas nesta troca de bebês já respondia na Justiça por outra substituição de recém-nascidos, no mesmo hospital.

A troca dos bebês foi desfeita em Goiânia, na segunda-feira (3), depois de um ano que os recém-nascidos foram entregues a famílias erradas ao nascer.

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