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As reivindicações locais ganharam peso no protesto que levou cerca de 3 mil pessoas às ruas em Foz do Iguaçu neste sábado (22). Melhorias na saúde pública, preço abusivo da tarifa de pedágio e déficit de moradias na cidade vieram à tona em meio aos gastos abusivos para construção de estádios, pedidos de reforma política e derrubada da PEC 37, que fazem parte da pauta nacional.

O protesto começou por volta das 17h em frente ao Terminal de Transporte Urbano (TTU). Em seguida, os manifestantes caminharam até a Praça do Colégio Bartolomeu Mitre, passando pela Praça da Paz e prefeitura. No paço municipal, eles ficaram sentados e fizeram um minuto de silêncio para lembrar os nove moradores da cidade mortos hoje em um acidente de ônibus em Santa Catarina.

O manifesto pacífico, acompanhado pela Polícia Militar e Guarda Municipal, atraiu estudantes e crianças que estavam com os pais. Um grupo de moradores de um terreno ocupado no bairro Porto Meira, conhecido como área do Bubas, também marcou presença nas ruas. "O protesto está correto. Vandalismo não leva a nada e só traz prejuízo para nós", diz Edson dos Santos, 26 anos. Ele vive no Bubas e a exemplo de outras mil pessoas do local reivindica moradia.

Profissionais liberais também engrossaram a passeata. Vestido de branco e com um nariz de palhaço, o médico Edinilton Veras, que trabalha na saúde pública municipal, diz que falta estrutura para atender os pacientes. "Não tem medicamento e papel para imprimir exame. E todo mundo culpa os médicos", afirma.

No próximo sábado, dia 29, moradores da região realizam mais um protesto, desta vez na praça de pedágio, em São Miguel do Iguaçu. Eles irão se manifestar contra o preço abusivo da tarifa de R$ 10,80, considerada uma das mais caras do país.

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