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Policiais fazem o patrulhamento nas 16 favelas que compõem o Complexo da Maré | REUTERS/Ricardo Moraes
Policiais fazem o patrulhamento nas 16 favelas que compõem o Complexo da Maré| Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

O patrulhamento nas 16 favelas do Complexo da Maré, na zona norte do Rio, passou a ser feito nesta segunda-feira (31) por 300 policiais militares por dia. O complexo foi ocupado pelas forças de segurança no domingo (30). Segundo o coronel Paulo Henrique de Moraes, chefe do Estado Maior Operacional da PM, para o policiamento ostensivo serão deslocados para o complexo PMs do Batalhão de Policiamento de Grandes Eventos (BPGE), recentemente criado para atuar nas manifestações de rua.

Enquanto isso, homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque continuarão no trabalho de vasculhar becos e vielas a procura de traficantes, armas e drogas.

"Com 300 policiais por turno, serão 1.200 homens no total. Somente aqui na Maré estamos com efetivo maior que o de um batalhão comum. Em média, os batalhões possuem cerca de 700 homens", disse Moraes, rebatendo críticas de moradores da Maré de que o policiamento na região teve sensível redução depois da saída dos jornalistas que cobriram a ocupação neste domingo (30).

O esquema será mantido até a entrada das tropas do Exército na região, previsto para ocorrer no próximo fim de semana. Nesta segunda, equipes do Exército estiveram na Maré fazendo fotos e reconhecimento da região. O objetivo é fornecer subsídios para facilitar o trabalho dos militares, com informações detalhadas sobre o terreno, a aceitação da população e os possíveis pontos de resistência do tráfico.

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