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Nesta quarta-feira (4), às 14 horas, acontece mais uma audiência do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Curitiba, para discutir a paralisação de motoristas e cobradores da Viação Campos Gerais (VCG), que opera o transporte coletivo em Ponta Grossa. A greve já dura 17 dias e afeta cerca de 100 mil pessoas diariamente.

A audiência não interfere no processo de dissídio coletivo, que está em andamento no TRT. A negociação esbarra no percentual de reajuste salarial. A empresa oferece 7,5% de aumento, mas o Sintropas – sindicato que representa os funcionários – pede 10,5%. Hoje o piso do cobrador é de R$ 868 e o do motorista é de R$ 1.450. A empresa alega que um reajuste além do planejado interfere no valor da passagem, que hoje é de R$ 2,60. O transporte coletivo em Ponta Grossa não recebe subsídio municipal.

Nesta quarta-feira (4), o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS), publicou decreto em Diário Oficial que determina a revisão de contrato de concessão entre a prefeitura e a VCG, em decorrência da greve. O decreto abre a possibilidade da abertura de uma nova licitação para a concessão do transporte coletivo. Além disso, na terça-feira (3), o prefeito notificou a VCG a prestar informações sobre o andamento das negociações com o sindicato. Em nota emitida no final de semana, a VCG esclareceu que está tomando todas as medidas necessárias.

Durante a greve, 50% dos ônibus circulam em horários de pico (início da manhã e final da tarde) e 30% nos demais horários, o que gera superlotação e atrasos. Vans e ônibus particulares cadastrados pela prefeitura e veículos oficiais do Executivo também transportam os usuários da VCG neste período.

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