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Educomunicação

Uma câmera na mão e a aula na cabeça

Projeto desenvolvido no Norte Pioneiro usa oficinas de multimídia como forma de inclusão

Vídeo: | RPC TV
Vídeo: (Foto: RPC TV)

Bandeirantes – Na pequena cidade de Bandeirantes, no Norte do Paraná, os alunos não resolvem mais só problemas de Matemática e decifram enigmas da Língua Portuguesa. Eles também são convidados a analisar filmes e fotos. Mais do que isso: são convocados a fazer seus próprios documentários e fotografias.

A introdução da máquina digital e das oficinas de audiovisual e fotografia no município estão mudando o jeito da garotada da cidade entender o mundo e a mídia. No total, o projeto, desenvolvido pelo Departamento de Comunicação Social da prefeitura da cidade e com o apoio da Faculdade Cristo Rei, com sede em Cornélio Procópio, atende 3 mil alunos de 13 escolas municipais, sete centros de educação infantil e da Apae. Também participam da proposta 150 idosos do município.

Um dos resultados do projeto, batizado de Educomunicação, foi despertar nas crianças e adolescentes o interesse em produzir e criar. A diretora da Escola Municipal Leda de Lima Canário, professora Maria Arlete Bragança, conta que o projeto proporcionou aos alunos a possibilidade de conhecer a história e personagens do local, através da produção de um documentário. "Os alunos puderam aprender de uma maneira prazerosa como funciona uma produção de audiovisual. Eles se interessaram, procuraram informações. Realmente a gente via a satisfação deles em estar fazendo este trabalho", explica a diretora.

Quem também comemora os resultados do projeto nas escolas é a professora Ilda dos Santos, da escola Municipal Moacyr Castanho. Em uma aula de discursos fotográficos, ela levou os alunos para o passeio nas instalações da escola. "Eu os incentivei a fazer leituras do local e com uma máquina digital na mão, permiti que cada um deles escolhesse uma imagem da escola para documentar", detalha.

Ilda explica que o resultado foi surpreendente porque os alunos fizeram fotos dos pontos mais inusitados do colégio: do bebedouro, da quadra, das flores no jardim, da diretora, do formigueiro e até do vaso sanitário. "Então, pedi depois para que eles escrevessem sobre a imagem escolhida. Pude avaliar a observação, o trabalho em equipe e a produção de texto", conta com entusiasmo.

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