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Imagine um juizado com jardim na entrada, vizinho de uma escola e inserido dentro da comunidade. Essa é a realidade da unidade avançada do Juizado Especial do Sítio Cercado, na Vila Tecnológica, em Curitiba. A descentralização que deu certo já recebeu cerca de 15 mil processos em três anos de existência. O time do juizado tem como capitão o juiz Romero Tadeu Machado, auxiliado por uma equipe com três funcionários concursados e treze estagiários.

O Juizado do Sítio Cercado atua nas áreas cível e criminal. A sua clientela (cerca de 300 mil pessoas) mora nos bairros Sítio Cercado, Xaxim, Pinheirinho e Umbará. Mesmo atendendo a população que equivale à de uma cidade média, as suas audiências no cível estão sendo marcadas para fevereiro de 2007 – a média é de quatro meses de espera.

Casos

Enquanto a ameaça de vizinhos é a campeã de ações no Juizado Criminal do Sítio Cercado, a pauta no Cível recebe casos como o da professora aposentada Gleisy Souza Lima do Valle, 66 anos, que comprou um carro e arrumou uma encrenca. A antiga proprietária a chamou no juizado e tentou cobrar mais R$ 1,5 mil pela venda, mas não conseguiu provar que tinha razão. Assim, o jogo virou e a professora não só ganhou a ação, mas uma indenização de R$ 1 mil pelos transtornos sofridos (decisão sujeita a recurso). Segundo o marido de Gleisy, Carlos Valle, o valor não paga as despesas do casal com o caso. "Somos de Matinhos. O advogado cobrou um salário mínimo cada vez que tinha audiência. Gastamos cerca de R$ 5 mil com as idas e vindas", disse.

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