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Pela segunda vez neste ano, a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), câmpus de União da Vitória, no sul do Estado, corre risco de fechar as portas por falta de dinheiro. O diretor do câmpus, Valderlei Garcia Sanches, emitiu uma declaração oficial na manhã desta segunda-feira (21) indicando a suspensão de todas as atividades por falta de condições de trabalho.

O expediente administrativo, inclusive aulas, seguiriam até esta terça-feira (22) à noite. Contudo, com os pagamentos de serviços terceirizados em atraso, o recesso começou antes.

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Unicentro, em Guarapuava, e Unespar, câmpus União da Vitória, anunciaram decisão nesta segunda-feira (21). Situação semelhante ocorreu nos câmpus da Unespar em Curitiba (antiga FAP) e Paranaguá

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No mesmo comunicado, o diretor diz que pode suspender por tempo indeterminado o funcionamento do câmpus, caso as pendências financeiras com os prestadores de serviços não sejam regularizadas. Segundo ele, a instituição já entra no quarto mês sem realizar os pagamentos necessários aos terceirizados, pois o governo estadual não tem repassado o dinheiro. Cerca de R$ 80 mil não foram depositados para a unidade.

Outro alerta que acompanha o comunicado é o retorno das atividades administrativas e letivas de 2016. Caso a situação no câmpus não seja normalizada até início de fevereiro, as aulas podem não começar na data marcada. “Nós fomos notificados pela empresa de limpeza, de Curitiba, que se não for feito o pagamento, eles não voltam”, alertou Sanches.

No calendário da instituição, a unidade entrou em recesso oficial nesta segunda-feira (21) e o setor administrativo só retorna no dia 4 de janeiro. O câmpus possui pouco mais de 1200 alunos e com a falta de repasse não há dinheiro nem para manter o essencial. Segundo Sanches limpeza, manutenção e até papel higiênico nos sanitários não estão garantidos para o próximo ano. “Não temos condições mínimas de iniciar o ano letivo”, garantiu.

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