Vagas de estacionamento exclusivas para motofretistas são instaladas no Centro

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Três ruas do Centro de Curitiba já possuem espaço de estacionamento exclusivo para motofretistas. Ao todo, são 50 vagas reservadas para os profissionais. De acordo com a Prefeitura, novas vagas devem ser oferecidas em outros 45 endereços da região central da cidade nos próximos meses.

Os pontos de estacionamento implantados nesta semana estão localizados na Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre as ruas Pedro Ivo e José Loureiro; na Rua Monsenhor Celso, nas proximidades da Praça Carlos Gomes; e na Praça Osório, na esquina com a Rua Senador Alencar Guimarães.

Para poder estacionar nas novas vagas, os motociclistas devem trabalhar com motos que possuem placa vermelha, que indicam atividade comercial. Apenas profissionais autorizados pela Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) podem solicitar esta placa que é fornecida pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR).

De acordo com a Urbs, atualmente, 300 motociclistas estão legalmente habilitados para utilizar as vagas exclusivas. Outros mil já estão autorizados pelo órgão e podem solicitar às placas ao Detran.

A lista com os locais atuais e com os pontos em que serão implantados os estacionamentos para os motofretistas pode ser encontrada no site oficial da Urbs. Informações sobre o cadastramento dos profissionais na Prefeitura estão neste endereço e também podem ser obtidas por meio dos números (41) 3320-3342 e (41) 3320-3321.

Nova legislação

A lei municipal que exige o cadastramento dos motofretistas entrou em vigor no dia 1º de janeiro deste ano. A partir desta data, os motociclistas de Curitiba ficaram sujeitos a penalizações, caso sejam flagrados exercendo o serviço de motofrete sem estarem cadastrados junto à Urbs. Os profissionais podem receber multa R$ 85,13 e perder quatro pontos na carteira de habilitação.

O cadastro dos motofretistas começou no dia 7 de abril de 2009. Segundo a Urbs, até maio deste ano, cerca de 3 mil motoboys fizeram a inscrição obrigatória. A estimativa é que existam na cidade aproximadamente 20 mil trabalhadores no ramo, ou seja, apenas 15% estão no cadastro.