Precaução
Ao ir com crianças para a praia, siga as orientações do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas da Polícia Civil:
- Coloque na criança a pulseirinha de identificação com o nome dela e dos pais, endereço do local onde a família está no Litoral e telefone.
- Não descuide das crianças em hipótese alguma na praia.
- Combine com a criança um ponto de referência obrigatoriamente fixo, como prédios, placas ou estabelecimentos comerciais. Nunca marque pontos móveis, como guarda-sol ou um carrinho de comércio ambulante.
- Não deixe de forma alguma as crianças com pessoas desconhecidas, nem que seja por um período curto de tempo.
- Oriente as crianças a não se afastar dos pais ou responsáveis.
- Ensine que quando se perderem elas devem procurar uma viatura policial, um policial fardado ou um guarda-vidas e pedir ajuda.
- Se você perder seu filho de vista, peça imediatamente ajuda para as pessoas ao redor e acione imediatamente Polícia Militar ou o Corpo de Bombeiros.
FONTE: Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas da Polícia Civil
A antevéspera e a véspera do réveillon, quinta (30) e sexta-feira (31) , foram os dia com mais registros de crianças perdidas nas praias do Paraná. Dos 72 casos que ocorreram desde o início da temporada que começou em 11 de dezembro , 35 aconteceram nos dois dias, o que equivale a 48,6% do total.
Esta é a época do ano em que as praias mais têm circulação de pessoas (a Polícia Militar estima que o Litoral tenha recebido entre 1,5 milhão e 2 milhões de veranistas), o que aumenta a chance de as crianças se perderem da família.
Para dar uma garantia a mais de segurança aos pais, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar estão estão distribuindo braceletes de identificação nos 105 postos de guarda-vidas e nos três postos policiais de Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná. Se a criança estiver com a pulseirinha, qualquer veranista pode entrar em contato com os pais.
Mesmo com o utensílio no braço das crianças, a orientação dos bombeiros é de que os mais mantenham atenção total nos filhos. "A pulseira não é garantia de que a criança será devolvida caso se perca. Portanto, a responsabilidade maior é dos pais. Na areia, mesmo nas férias, não existe descanso para quem tem filhos", enfatiza o capitão Leonardo Mendes dos Santos, relações públicas dos bombeiros.
Uma orientação para os pais nesse período é para que procurem balneários mais calmos para levar as crianças. "Mas mesmo em balneários mais calmos os pais não podem é descuidar das crianaçs", enfatiza o capitão.
Afogamentos
Desde o início da temporada, foram registrados 266 salvamentos e seis mortes relacionadas a afogamentos: quatro de pessoas que morreram ainda no mar e duas que chegaram a ser resgatadas com vida, mas não resistiram.
Na quinta-feira (30), 21 pessoas foram salvas pelo Corpo de Bombeiros, entre elas uma criança de 1 ano e 8 meses, no balneário de Atami Sul, em Pontal do Paraná. O menino estava com os pais na parte rasa e acabou caindo com o rosto na água, sem conseguir se levantar.
Quando os pais notaram, chamaram os guarda-vidas e a criança, com dificuldade de respirar, foi encaminhada ao Hospital Regional de Paranaguá por um helicóptero. No início da noite o menino recebeu alta pelos pediatras. "Incidentes como esse podem acontecer com crianças em áreas rasas, pela incapacidade de elas reagirem rapidamente. Por isso o cuidado deve ser redobrado", afirma o capitão Santos. Na sexta-feira, ocorreram 53 salvamentos nas praias.
Serviço:
Quem encontrar uma criança perdida na praia, deve ligar para o telefone escrito na pulseirinha ou encaminhá-la ao posto policial ou de guarda-vidas mais próximo. Outra possibilidade é acionar a PM pelo telefone 190 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.
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