• Carregando...
Pinguim foi encontrado sábado (15), em Caiobá, magro e debilitado | Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Pinguim foi encontrado sábado (15), em Caiobá, magro e debilitado| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo

Como proceder ao achar um animal na praia

Siga as orientações abaixo do Batalhão da Força Verde de Polícia Ambiental:

- Assim que avistar o animal, acione a Polícia Ambiental para que o recolha e o encaminhe a um local apropriado pelo telefone 08006430304.

- Não alimente o animal de forma alguma. A comida dada por você pode ser prejudicial a ele.

- Não leve o animal para casa em hipótese alguma. Dependendo da espécie, ele pode transmitir doença para humanos.

- Não mexa no animal até a Polícia Ambiental chegar. Além de estressá-lo, isso pode deixá-lo agressivo, o que pode machucar tanto o bicho, quanto quem está em volta.

- Se possível, apenas leve o bicho para debaixo de uma sombra, onde possa descansar até a Polícia Ambiental chegar.

  • A loba-marinha Zuca, que está em tratamento no CEM-UFPR desde julho do ano passado

O pinguim encontrado na praia por veranistas em Caiobá no último sábado (15) deve ficar aproximadamente um mês no Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (CEM-UFPR), em Pontal do Sul, no município de Pontal do Paraná, antes de ser solto novamente em alto-mar. Nesse período, a ave será tratada para ficar em condições de retornar ao seu hábitat, já que ele chegou ao Litoral do Paraná bastante magro e debilitado.

O animal é da espécie pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), que vive tanto na Patagônia argentina. Pelo tamanho e por estar trocando de penugem, o pinguim ainda é um filhote.

Ainda não se sabe o motivo de ele ter chegado ao Litoral paranaense, mas a hipótese mais provável é que ele tenha se perdido em alguma corrente marítima. "Provavelmente ele tenha se perdido do bando em sua primeira migração em busca de alimento. Como ele não conseguiu retornar ao bando, acabou caindo numa corrente marítima que o trouxe para cá", explica a bióloga Liana Rosa, pesquisadora-colaboradora CEM-UFPR.

De acordo com o cabo Alexandre Ribas de Almeida, Batalhão da Força Verde de Polícia Ambiental da Polícia Militar, que ajudou a socorrer o pinguim, como o animal está bastante debilitado, precisa ganhar peso antes de ser solto. ?Quando esse tipo de animal chega à praia é porque já está bastante debilitado?, explica Almeida.

Por isso, quem encontra um animal na praia não deve mexer nele e nem alimentá-lo. O recomendável é deixá-lo na sombra e acionar a Polícia Ambiental pelo telefone 0800-6430304 para que o recolha e dê o destino certo. ?Houve um caso em que uma pessoa trouxe um pinguim dentro de uma caixa de isopor cheia de gelo, pensando que estava ajudando. Mas na verdade estava prejudicando o animal?, alerta o cabo.

Loba-marinha

Além do pinguim, uma loba-marinha também está em tratamento no CEM-UFPR desde julho, quando foi encontrada em Pontal do Paraná. Assim como o pinguim, ela chegou bastante debilitada ao Litoral paranaense.

A loba-marinha, batizada de Zuca pelos pesquisadores do CEM-UFPR, foi encontrada cega, o que impede de ser devolvida ao seu hábitat. Ela será levada para um santuário animal na Bahia, especializado em receber esse tipo de animal.

Sugira um nome para o pinguim encontrado em Caiobá pelos comentários abaixo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]