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Lazer

Piquenique, a nova “farofada”

Levar comida para a praia já foi coisa de farofeiro, mas hoje é uma saída para quem quer gastar menos

Nessa temporada, a cesta virou cooler e a toalha xadrez, esteira. Para economizar na praia, os veranistas trazem seus próprios alimentos e bebidas para a areia. Afinal, são R$ 5 para a água de coco, R$ 3 para a água mineral, R$ 4 para um milho cozido e pelo menos R$ 3 para o sorvete, e, aos poucos, a conta vai aumentando.

O casal Jean e Gisele Bellão, de Curitiba, não gasta quase nada na areia. Eles costumam trazer um cooler com água, suco e refrigerante de casa. "Acho que a gente gasta uns R$ 40 com essas compras no mercado, mas para comprar aqui mesmo seria mais ou menos o dobro", explica Jean. O casal costuma frequentar Caiobá há alguns anos e sempre teve o hábito de trazer comida. "É até mais fácil, já estamos acostumados", conta Gisele.

É só fazer a conta: uma garrafinha de água de 500 ml custa cerca de R$ 1 no mercado e R$ 3 na areia.

Murilo de Ramos, que trabalha em uma barraquinha de bebidas em Caiobá, diz que percebeu uma diferença nas vendas. "Acho que esse ano o movimento está um pouco mais fraco que anos anteriores", comenta. A caipirinha, bebida que mais vende, custa entre R$ 8 e R $15.

Elizete Monteiro, que mora há 14 anos em Matinhos e tem um carrinho de milho verde cozido, conta que sempre foi normal as pessoas trazerem coisas de casa, mas que o movimento não está tão intenso. "Num dia de movimento chego a vender 500 espigas, mas agora estou vendendo umas 100", comenta.

Mas nem sempre é tão fácil controlar os gastos, principalmente com crianças, que pedem várias das coisas que passam pela areia. Maria Clarete Budel e Amilton Budel passam o verão com os quatro netos em Matinhos – e todo dia compram um picolé para cada um. "Dependendo de quanto tempo ficamos na praia são até dois picolés", conta Maria.

Já Camila Castro veio com as filhas pequenas e a mãe, Sueli Vieira, de Campo Largo para a Praia Brava de Matinhos. Para economizar, a família se acostumou a trazer água e frutas de casa. "Às vezes as crianças pedem algodão doce, mas a gente controla. Comer as frutas é mais barato e mais saudável também", explica Camila.

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