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baía de guaratuba

Reparos no ferryboat ainda não começaram

Concessionária que opera as balsas não sabe se vai cumprir determinação da Justiça ou recorrer. Obras na estrutura paralisariam o serviço

Reparos começaram a ser feitos nas pontes: “manutenção de rotina”, segundo a concessionária | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Reparos começaram a ser feitos nas pontes: “manutenção de rotina”, segundo a concessionária (Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo)

Depois da decisão da Justiça que determinou prazo de 24 horas para o início de reparos emergenciais nas pontes flutuantes do ferryboat que liga Matinhos a Guaratuba, as obras ainda não haviam começado até o início da noite de ontem. O motivo, segundo o gerente de contrato da Concessionária da Travessia de Guaratuba (CTG), Fábio Antônio Rossi, é que a empresa não havia sido intimada oficialmente até o fim da tarde desta quinta-feira. Passado o prazo de 24 horas depois da intimação, começam a valer as multas de R$ 5 mil por dia de atraso nas obras.

Reparos começaram a ser feitos no início desta semana na ponte flutuante, mas eles fazem parte da "manutenção de rotina", feita mensalmente pela concessionária durante todo o ano, de acordo com Rossi. Porém, o gerente de contratos da CTG alerta que, se essas melhorias não forem suficientes, o serviço de travessia terá de ser interrompido para dar conta da reforma.

"Teremos de analisar como cumprir a determinação. Não dá para mexer na estrutura da ponte sem tirá-la da água e sem parar o serviço. Se não der para cumprir, vamos recorrer da decisão", afirma. A empresa ainda não havia decidido se iria cumprir a determinação ou recorrer. A decisão seria tomada depois do recebimento da liminar, durante a noite de ontem.

A reportagem da Gazeta do Povo não conseguiu contatar a CTG para comentar os planos para cumprir a determinação até o fechamento desta edição.

Risco

De acordo com o DER-PR, o risco de afundamento, como consta no laudo de inspeção naval e que motivou a liminar da Justiça, é muito baixo, "quase zero". Engenheiros navais ficam 24 horas por dia no local para agir em caso de necessidade. E em caso de alagamento, bombas começam a funcionar para escoar a água. Portanto, a segurança dos usuários estaria garantida pelo menos até o fim da temporada.

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