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Representantes da Via Campesina e da Coordenação dos Movimentos Sociais lançaram nesta sexta-feira uma "campanha" com o intuito de pressionar o Superior Tribunal Federal para agilizar o processo que analisa um possível caixa 2 na campanha de eleição do deputado federal e candidato à reeleição, Aberlardo Lupion (PFL). Uma coletiva foi convocada pelo movimento para explicar como irá funcionar esta "campanha".

Uma matéria divulgada por um jornal de Brasília afirma que Lupion movimentou ilegalmente cerca de R$ 4,1 milhões na campanha das eleições de 1998, que não teriam sido declarados à Justiça Eleitoral. Ele é acusado também de fazer lobby pela aprovação de uma emenda que autorizava o uso de insumos para sojas transgênicas.

O deputado se defendeu das acusações. "As duas representações foram negadas por total falta de fundamento. Estou processando o jornalista que fez as matérias, que deram origem ao caso, que falam na compra de uma fazenda sub-avaliada. Tenho documentos que provam o contrário", disse à Gazeta do Povo de segunda.

Cerca de 300 trabalhadores rurais ligados à Via Campesina estão acampados desde segunda em frente à Fazenda Santa Rita, em Santo Antônio da Platina, região Norte do Paraná, que é propriedade do político.

As entidades que integram a chamada "Campanha de Combate aos Crimes do Agronegócio e a Bancada Ruralista" querem exigir agilidade do STF nos processos que envolvem o nome do deputado. A "campanha" segue pelo país por meio de manifestos e cartas de apoio à ação dos trabalhadores da Via Campesina contra, segundo a assessoria do movimento, a "truculência" do deputado federal Abelardo Lupion.

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