O atual prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau Filho (PSDB), criou na semana passada uma sindicância para a apurar possíveis irregularidades na aquisição de móveis escolares na gestão do ex-prefeito Péricles de Holleben Mello (PT).
A acusação da atual administração é de que existem indícios de que pelo menos 5.700 cadeiras escolares e outras 7.800 carteiras (mesa e cadeira) foram compradas com dinheiro público mas não foi registrado o recebimento dos itens.
De acordo com nota divulgada pela assessoria da atual prefeitura, o número total de cadeiras escolares adquiridas entre os anos de 2001 e 2004 chega a 12.293, quase o mesmo número do total de cadeiras existentes na rede municipal. Também há o caso de desaparecimento de obras de arte, máquina fotográfica e equipamentos de som.
Além dos materiais não encontrados, uma auditoria contratada pela prefeitura lista dezenas de casos de falta de retenção de impostos como o ISS e o Imposto de Renda, e de contribuições obrigatórias como o INSS, sobre contratos. Há também a compra de alguns materiais curiosos, como um pula-pula inflável (R$ 3.200,00), quadra inflável de futebol de sabão (R$9.500,00) e um touro mecânico (R$ 7.490,00), que segundo a prefeitura nunca foi usado.
A reportagem da Gazeta do Povo Online não conseguiu localizar o ex-prefeito Mello. Em entrevista ao jornal 'Diário de Manhã', de Ponta Grossa, ele alegou estar tranqüilo e disse que as acusações não têm fundamento. De acordo com o jornal, Péricles irá pedir cópia dos documentos e reunirá os responsáveis para esclarecimentos.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião