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Pelo menos 17 chapas diferentes devem disputar a eleição de deputado estadual no Paraná. Apoiadores da campanha do governador Beto Richa (PSDB) à reeleição decidiram se dividir em sete blocos diferentes na disputa. O número pode ser ainda maior, pois o PPS e o PSL ainda não tinham decidido se participariam de alguma coligação até o fechamento desta edição. Já para deputado federal, serão 12 chapas. PT e PSDB apostaram em "chapões", enquanto PMDB e PSB vão de chapa pura.

Pelo menos três partidos do bloco de Richa devem ir de chapa pura para as eleições estaduais: PTB, PSD e Solidariedade. O resto se dividirá em blocos. Um deles aglutinará PSDB, DEM, PSB e os dois partidos controlados pelo grupo político de Ricardo Barros, PHS e Pros. O bloco de Ratinho, PSC, PR e PTdoB, será outra chapa. PP e PMN irão coligados, assim como PSDC e PEN.

Já na disputa para a Câmara Federal, o bloco do PSDB e o bloco de Ratinho apostam em um chapão conjunto, incluindo também o PP, o PSD e o Solidariedade. Já PTB, o bloco PSDC/PEN e o grupo de Barros devem formar um segundo chapão. O PSB vai de chapa pura.

No lado petista, a escolha foi por formar um chapão único composto por PT, PDT, PCdoB, PRB e PTN para disputar a Câmara Federal. Para a Assembleia, a chapa se repete, excetuando-se o PTN, que terá uma chapa pura.

PMDB puro

Um dos maiores temores dos deputados estaduais do PMDB antes da polêmica convenção do partido era de que a sigla não coligasse com ninguém. Na avaliação dos deputados, se a legenda lançasse candidatura própria, não conseguiria se coligar; e se não coligasse, corria o risco de perder cadeiras no Legislativo.

Pelo menos a primeira parte da previsão foi confirmada. A coligação do PMDB com PV e PPL vale apenas para as eleições majoritárias. Nas proporcionais, os deputados peemedebistas devem concorrer sozinhos. "O PMDB não conseguiu fazer coligações com outras agremiações e o PV limitou seu apoio apenas para a majoritária, inviabilizando um número maior de candidatos nas proporcionais. Isso significa que teremos que fazer uma quantidade de votos muito maior para eleger um deputado", diz o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB).

A imensa maioria dos deputados não consegue se eleger apenas com seus votos. Para ter um número razoável de deputados eleitos, uma chapa precisa contar com candidaturas menores que agreguem votos de legenda ao partido. Por ter muitos candidatos fortes, o PMDB afastou vários possíveis candidatos menores – e, por isso, corre o risco de perder cadeiras.

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