• Carregando...

Dos 17 candidatos que concorrem à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Paraná, 13 foram ouvidos nesta segunda-feira (4) no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Os deputados que disputam o cargo, Augustinho Zucchi (PDT) e Nelson Garcia (PSDB), além de outros dois candidatos, Marcelo Henrique Pereira e Fioravanti Chierighini, não falaram nesta segunda-feira, mas podem usar a Tribuna na sessão especial antes da votação que ocorrerá nesta terça-feira (5).

Nesta segunda-feira, cada postulante ao cargo teve até 10 minutos para falar sobre as credenciais para ocupar o cargo e pedir votos aos parlamentares. Na terça-feira, a sessão especial vai começar às 14h30 e o presidente da Alep, deputado Valdir Rossoni (PSDB), informou que inicialmente os quatro candidatos serão ouvidos. Depois a eleição vai seguir com a escolha sendo feita por voto secreto.

Será eleito quem obtiver a maioria absoluta dos votos, que representa pelo menos 28 votos. Caso isso não ocorra, haverá nova votação entre os dois concorrentes com mais votos.

Entre os eleitores estará o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), que deixou temporariamente o cargo para voltar à Alep e participar da votação. Com a decisão, o deputado Elton Welter (PT), que assumiu na condição de suplente, não vai poder votar.

Eleição confirmada

A liminar que suspendia a eleição para o cargo de conselheiro do TCE foi suspensa na manhã desta segunda-feira (4) pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJ-PR) , desembargador Miguel Kfouri Neto.

A eleição tinha sido suspensa na sexta-feira (1º) porque o desembargador Jorge Vargas (também do TJ) havia concedido liminar a Maurício Requião. Ele havia garantido o direito de esperar o julgamento de sua nomeação para o cargo sem que se realize a escolha de um possível sucessor.

Uma primeira decisão judicial sobre o tema suspendeu a eleição, dando razão a uma ação popular na quarta-feira (29). O juiz Jailton Tontini afirmou que a Assembleia poderia indicar conselheiros, mas não anular sua indicação. Na quinta (30), o presidente do TJ derrubou a liminar. Ele acatou um argumento da Procuradoria-Geral do Estado e afirmou que a decisão jurídica sobre o tema pode demorar e que o tribunal precisaria recompor seu corpo de conselheiros.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]