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Brasília (AG) – O Programa Universidade para Todos (Prouni) reservou vagas para cotas para alunos que se declaram afrodescendentes, indígenas ou portadores de necessidades especiais. O Ministério da Educação destinou aos cotistas cerca de 30% das mais de 90 mil vagas que serão distribuídas no primeiro semestre de 2006. Serão 26.436 bolsas de estudo, das quais 20.347 integrais. De acordo com MEC, mais vagas para cotas serão reservadas para segundo semestre de 2006.

Com o Prouni, segundo o MEC, o número de alunos negros nas universidades brasileiras aumentou em quase 50 mil este ano. Sem as políticas afirmativas, as instituições públicas e particulares tinham em seus cursos 25% de alunos afrodescendentes – 875 mil em um universo de 3,5 milhões de alunos. De acordo com o MEC, somente no primeiro semestre de 2005, houve acréscimo de 5%. Hoje, já são 921.695 estudantes negros em cursos superiores.

Segundo o MEC, em sua primeira edição, o ProUni foi o principal responsável pela inserção maciça dos afrodescendentes, ao oferecer 46.695 bolsas de estudo para o sistema de cotas.

O Brasil, de acordo com o MEC, figura entre as nações da América Latina com uma das mais baixas taxas de acesso ao ensino superior. Atualmente, só 10% dos jovens de 18 a 24 anos de idade estão na faculdade. No Chile, o índice é de 27%; na Argentina, 39%; no Canadá, 62%; nos Estados Unidos, 80%.

O cálculo das cotas foi feito com base em dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2000.

Pode concorrer a uma bolsa de estudo o aluno que tiver cursado o ensino médio em escola pública e tenha renda familiar per capita de até um salário-mínimo e meio para a bolsa integral e até três salários para a parcial.

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