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Os embargos de declaração do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o rito do impeachment ganharam força com um manifesto assinado por frentes parlamentares contra o voto do ministro do STF Luís Barroso, cuja tese sobre a obrigatoriedade do voto aberto para escolha dos membros da comissão especial do impeachment foi endossada pela maioria dos colegas da Corte.

O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), um dos parlamentares que encabeça o manifesto, afirma que a possibilidade de voto secreto nas eleições da Casa está prevista expressamente no Regimento Interno da Câmara dos Deputados e que Barroso “omitiu o fato”. Serraglio, que é a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, nega que o manifesto tenha relação direta com a cassação da petista.

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“Nós estamos profundamente insatisfeitos com a decisão do STF. Não é uma questão de ser contra ou a favor do impeachment da presidente. Mais de 300 parlamentares, de vários partidos, assinaram o manifesto em defesa da prerrogativa da Câmara, de fazer o voto fechado nas eleições”, diz Serraglio.

No ano passado, a comissão especial do impeachment foi eleita através do voto fechado, como queria a oposição. Dias depois, uma decisão do STF anulou a eleição, sustentando, entre outras coisas, que a escolha dos membros do grupo deveria ter sido aberta.

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