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Dilma chamou de “heróis” os combatentes brasileiros que “ajudaram a por um ponto final na guerra”. | Divulgação/PR
Dilma chamou de “heróis” os combatentes brasileiros que “ajudaram a por um ponto final na guerra”.| Foto: Divulgação/PR

Em apenas 25 minutos a presidente Dilma Rousseff ouviu tiros de canhão, cantou o Hino Nacional, condecorou ex-combatentes e fez um discurso para celebrar os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, nesta sexta-feira (8), em Brasília.

Dilma chamou de “heróis” os combatentes brasileiros que “ajudaram a por um ponto final na guerra” e fez uso de uma expressão utilizada pelos soldados que foram ao combate em alusão ao que se dizia à época, que era mais fácil “uma cobra fumar” do que o Brasil participar do conflito na Europa. “Se dizia na época que não seríamos capazes de enviar uma força expedicionária à Itália e que era muito difícil fazer a cobra fumar e, finalmente, com os pracinhas, a cobra fumou”, disse a presidente.

Cerca de 25 mil soldados da FEB (Força Expedicionária Brasileira) foram enviados para a Itália em 1943. Eles colaboraram para o fim dos combates, em 1945, com a derrota da Alemanha e Itália.

Blindagem

O evento organizado pela Presidência da República dentro do Palácio do Planalto teve o objetivo de evitar vaias e protestos contra a presidente. Apenas dois ministros acompanhavam Dilma: o general José Elito (Gabinete de Segurança Institucional) e Aloizio Mercadante (Casa Civil).

O Palácio havia cancelado a presença de Dilma em um evento no Rio de Janeiro para as celebrações militares. Em local aberto, no Monumento dos Pracinhas, no Flamengo, a segurança da Presidência não poderia garantir que não houvessem manifestações contra a petista.

De última hora, portanto, convocou o cerimonial para montar um evento no segundo andar do Palácio, que ficou bastante esvaziado.

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