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Segunda, dia 05 - PT pagou Coteminas

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), ligado ao Ministério da Fazenda, identificou depósito de R$ 1 milhão, em dinheiro, feito em 17 de maio deste ano pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em conta bancária da Coteminas, empresa do vice-presidente da República, José Alencar. "Tudo leva a crer que o caixa 2 petista foi usado no pagamento à empresa do vice-presidente", afirmou o sub-relator de movimentação financeira da CPI, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). Em visita a Curitiba, Alencar reagiu: "O pagamento feito à Coteminas é problema do PT".

Terça, dia 06 - Perda dos fundos de pensão

Relatório parcial da CPI dos Correios aponta uma perda de aproximadamente R$ 730 milhões para os fundos de pensão. Os fundos investigados são: Centrus (dos funcionários do Banco Central), Eletros (da Eletrobrás), Funcef (da Caixa), Geap (vários ministérios e autarquias), Nucleos (da INB, Eletronuclear e Nuclebrás), Petros (da Petrobrás), Portus (Portobrás), Postalis (Correios), Prece/Sedal (Cedae), Previ (Banco do Brasil), Real Grandeza (Furnas), Refer (rede ferroviária), Serpros (Serpro) e Sistel (empresas de telecomunicações).

Quarta, dia 07 - CPI pede a prisão do empresário Marcos Valério

O relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), pediu à Polícia Federal a prisão do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza (foto), acusado de ser o operador do mensalão. "Ele (Valério) atrapalha a investigação e isso precisa ser estancado. Uma das formas é a detenção dele", afirmou Serraglio. A CPI já havia pedido em julho a prisão do empresário, mas o Ministério Público não concordou. Agora, a Procuradoria Geral da República voltou a se manifestar contrária à prisão do publicitário.

Quarta, dia 07 - Pizzolato culpa Gushiken

O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato disse à CPI dos Correios que seguiu orientação do então ministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo) e do então presidente do banco Cássio Casseb ao autorizar o adiantamento de recursos da Visanet (que tem o BB como sócio) para a agência DNA, do publicitário Marcos Valério de Souza, em 2003. Pizzolato tentou se eximir da responsabilidade por supostas irregularidades na instituição afirmando que sua diretoria apenas estruturava as campanhas de publicidade.

Quinta, dia 08 - Lula defende Dirceu

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, durante entrevista a três redes nacionais de rádio, o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu e afirmou que o levaria novamente para o seu palanque eleitoral. Dirceu, acusado de envolvimento no esquema do "mensalão", teve seu mandato parlamentar cassado. Segundo Lula, ele "não cometeu um único delito". "Nada contra o Zé Dirceu foi provado. Ele não é culpado nem por omissão" O presidente disse ainda que não ficou comprovado o esquema do "mensalão".

Quinta, dia 08 - Acusados ganham tempo

O presidente do conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), anunciou que os 11 processos de cassação de deputados envolvidos no escândalo do "mensalão" não serão votados até pelo menos fevereiro. Ele alegou que não haveria prazo para que os casos pudessem ser referendados pelo plenário da Câmara. Alguns parlamentares acusados comemoraram.

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